Brigaram. Era de noite. Foi na cama. Cada um virou para o seu lado e tentaram dormir.
Não conseguiram.
Um deles saiu do quarto. Foi ele. Era sempre ele.
Por fim, chegaram a um acordo, ou quase isso. Ela fingiu que aceitava as desculpas dele, e, pela milésima vez, ele fingiu que acreditava que ela o tinha perdoado. E foi assim que se ‘reconciliaram’.
Pela manhã, despediu-se dela com juras de amor; ela, nada disse. No caminho para o trabalho ele estava transtornado. Passou o dia todo pensando nela. Em tomá-la nos braços e nunca mais soltar. Fazê-la dormir nos seus braços, enredando as mãos em seus cabelos.
Enquanto voltava, ligou para a floricultura, encomendando as flores mais lindas que eles tinham. Ele estava feliz. Ele tinha um plano.
A moça da floricultura achou estranho o telefonema interrompido de forma abrupta, mas caprichou no buquê.
Sofia achou estranho a demora de Carlos naquele dia. Só que, no fim das contas, ele nunca pegou as flores. Nunca as entregou. E Sofia nunca mais o viu.
Acidente de carro.
Carlos teve um último pensamento - ela. Somente ela importava a ele.
Sofia teve remorso, imaginando um futuro que nunca veria, e um perdão que acabou nunca concedendo a quem mais amava.
buque de flores
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Tuesday, March 29, 2011
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